terça-feira, 6 de maio de 2008

Soneto de João Justiniano da Fonseca à Márcia Sanchez Luz


ESPERAR

© João Justiniano da Fonseca

6-05-08 17:25 h

Para a sensibilidade poética Márcia Luz.

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
espero o vento que me leve o barco;
já não espero o tempo, conto apenas
chegar ao porto onde fincar o marco...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
já não espero a luz do amanhecer...
As ilusões se foram para norte
só torna sul na hora em que morrer...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
como um retorno ao tempo de onde vim.
De certo, a noite vem fechar-me os olhos...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
neste final de tempo que é limite.
Ninguém tem recomeço, mas tem fim...


Olha Márcia, amiga.
Pus a alma nessa coisinha simples.
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
Márcia Sanchez Luz
em "Inalienável Veto".

Muita paz e muita luz
João


Obrigada, João, por este seu carinho, que tanto me faz feliz.




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