quinta-feira, 14 de junho de 2007

Preciosíssima Márcia,


Seu Blog é maravilhoso.

Tem "a seriedade que convém a um poeta" (Pessoa) "e a beleza que convém a um poeta-arquiteto" (Jailson).

Vou me sentir muito honrado - o que inclui feliz - de ver meu texto publicado. Penso e sinto que é o lugar adequado.

"Lugar adequado" é muito rico, muito extenso, mas é, ao meu olhar, muito preciso e precioso.

Em breve, tendo tempo - ah tempo! como me atraiçoas, maldito ! - vou lhe enviar mais devaneios, à guisa de colaboração altruísta (se servir para alguém, será)

Gostei imensamente de ver o ritmo que você colocou em minha mensagem. Letra e música! Às vezes a melodia é encantadora.


Mas o mergulho psicanalítico

É... assim nascem nossas manifestações mais íntimas, geradas a partir de como sentimos esses ritmos. Por vezes eles são tão dissonantes que nos incomodam, fazendo parecer que um não pode existir na presença do outro... e quando amadurecemos, percebemos o quanto eles podem ser compassados, o quanto estão entrelaçados, mesmo que partindo para diferentes musicalidades.

É a mesma passagem da terra ao céu ou do céu à terra que vejo em muitos de seus poemas. Maravilhoso, eu sinto. E muito característico da Márcia de minhas memórias de infância e adolescência, tão recentes. E é, ao mesmo tempo, uma re-leitura tão adequada de meus pensamentos e sentimentos que fiquei vários minutos sem entender que o texto era seu e não meu.

Parabéns pela iniciativa de fazer um blog tão bom e tão adequado. Vamos poder compartilhá-lo, muito e muitas vezes.

Mas, com todo o respeito que tenho pela minha querida poetisa, ainda falta muito trabalho seu a ser publicado.
Ou ainda a ser parido.
Sinto que o melhor ainda está por vir.
Você tem ainda muuuuuito mais a deixar para responder ao "A que vim?"


Grande beijo de cumplicidade de almas poéticas,

Jailson


Comentário postado para o poema LAMENTO:

Teu LAMENTO é o que mandei para minha filha, com o devido copyright, lamentando que não tivesse sido eu a escrevê-lo, de tão perfeito.Tuas palavras pintam em tons pastéis o luto pela ausência de tons pastéis, e lançam luz e esperança de encontro em cores quentes.

Voilà.

Jailson Sanchez

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